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Toxicocinética

Diversos estudos foram levados a cabo para entender a toxicocinética da dietanolamina, isto é, o seu perfil de absorção, distribuição, metabolização e excreção. Estes foram essencialmente desenvolvidos em ratinhos, tendo sido avaliadas a exposição dérmica, oral e intravenosa, que, globalmente, apresentaram resultados concordantes [4] [21] [22] [33].

Absorção: quer por via oral quer por via dérmica a DEA foi bem absorvida, sendo, nas doses em estudo praticamente toda absorvida oralmente, e cerca de 30% a 40% absorvida através da pele [21] [22] [33].

Distribuição: Pelas 3 vias a distribuição foi semelhante, havendo acumulação do composto em cerca de 50-60%, em diversos órgãos como tecido adiposo, pulmão, sangue, pele, fígado, baço, rim, cérebro, músculo esquelético e coração. Destes, a maior percentagem de acumulação deu-se no fígado (18-27%), músculo esquelético (≈15%), rim (≈5%) e pele (≈4,5%) [4] [21] [22] 

Metabolização: Quer quando excretada, quer nos tecidos onde se acumula a DEA é apenas parcialmente metabolizada por reações de N-metilação, existindo essencialmente na sua forma nativa [4] [21] [22] [33].

Eliminação: A molécula é essencialmente excretada na urina (20-35%), sendo minoritariamente excretada nas fezes (2-4%) [4] [21] [22] [31].

O que acontecerá no corpo humano?

Ainda não existem estudos conclusivos que indiquem qual o perfil toxicocinético da DEA em humanos.

4] https://ntp.niehs.nih.gov/ntp/newhomeroc/roc11/deapub_no_appendices_508.pdf (Consultado em 20-05-2016)

[21] http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol101/mono101-004.pdf (Consultado em 20-05-2016)

[22]http://www.anmat.gov.ar/webanmat/mercosur/ACTA01-12/GAH_COSMETICOS/UNI7CIR_4_11_01_12.pdf (Consultado em 20-05-2016)

[29] Kraeling, M. E. K., Yourick, J. J., & Bronaugh, R. L. (2004). In vitro human skin penetration of diethanolamine. Food and chemical toxicology. 42(10), 1553-1561.

[30] Brain, K. R., Walters, K. A., Green, D. M., Brain, S., Loretz, L. J., Sharma, R. K., & Dressler, W. E. (2005). Percutaneous penetration of diethanolamine through human skin in vitro: Application from cosmetic vehicles. Food and chemical toxicology. 43(5), 681-690.

[31] Craciunescu, C. N., Niculescu, M. D., Guo, Z., Johnson, A. R., Fischer, L., & Zeisel, S. H. (2009). Dose response effects of dermally applied diethanolamine on neurogenesis in fetal mouse hippocampus and potential exposure of humans. Toxicological sciences. 107(1), 220-226.

[32] Kirman, C. R., Hughes, B., Becker, R. A., & Hays, S. M. (2016). Derivation of a No-significant-risk-level (NSRL) for dermal exposures to diethanolamine. Regulatory Toxicology and Pharmacology. 76, 137-151.

 

 

[33] MATHEWS, J. M., Garner, C. E., Black, S. L., & Matthews, H. B. (1997). Diethanolamine absorption, metabolism and disposition in rat and mouse following oral, intravenous and dermal administration. Xenobiotica. 27(7), 733-746.

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