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Perfil Toxicológico

 

Mecanismo de carcinogenicidade

 

Diversos estudos de toxicidade a longo prazo indicam que a dietanolamina pode ser carcinogénica em animais [16]. Uma vez absorvida apresenta uma clearance sanguínea bifásica, sendo a primeira fase mais rápida, na qual o tempo de semivida do composto ronda os 6 minutos; e a segunda fase mais lenta, na qual o tempo de semivida passa a rondar os 7 dias [16]. Este tempo de semivida elevado está relacionado com a incorporação da dietanolamina nos fosfolípidos, que, após uso continuado, pode levar a uma bioacumulação em órgãos como o rim e o fígado [4] [16].

Os resultados para genotoxicidade desta molécula deram negativos, tendo-se proposto um mecanismo não-genotóxico para explicar a sua carcinogenicidade [4,16,17,18]. Sendo assim, três possíveis mecanismos de ação foram colocados em cima da mesa:

 

  • Perturbação da homeostasia da colina;

  • Perturbação do metabolismo dos fosfolípidos;

  • Formação de N-nitrosodietanolamina [4] [16] [17] [18].

[4]https://ntp.niehs.nih.gov/ntp/newhomeroc/roc11/deapub_no_appendices_508.pdf (Consultado em 10/05/2016)

 

[16] Leung, H. W., Kamendulis, L. M., & Stott, W. T. (2005). Review of the carcinogenic activity of diethanolamine and evidence of choline deficiency as a plausible mode of action. Regulatory Toxicology and Pharmacology. 43(3), 260-271.

[17] Stott, W. T., Bartels, M. J., Brzak, K. A., Mar, M. H., Markham, D. A., Thornton, C. M., & Zeisel, S. H. (2000). Potential mechanisms of tumorigenic action of diethanolamine in mice. Toxicology letters. 114(1-3), 67-75.

[18] Kamendulis, L.M.Klaunig, J.E. (2003). Species differences in the induction of hepatocellular DNA synthesis by diethanolamine.Toxicol Sci. 87(2), 328-336

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